Ação para recolher camisas de R49 ganha atenção, mas pouca adesão
Torcedores param para fotografar van do Exército da Salvação na entrada do Engenhão mas, pouco antes do jogo, cerca de dez camisas são doadas.
O Exército da Salvação promoveu neste domingo, no Engenhão, uma
campanha para arrecadar doações de roupas. Aproveitando o
descontentamento da torcida do Flamengo com Ronaldinho, que deixou o
clube e está no Atlético-MG, os idealizadores da ação estenderam uma
grande faixa perto de uma van na entrada do Setor Leste do estádio,
pedindo que fossem doadas ali camisas do Flamengo com o nome de Ronaldinho Gaúcho.
- A ideia partiu pela paixão e pela raiva que percebemos nos torcedores
do Flamengo diante da saída do Ronaldinho. Vale ressaltar que a
campanha não tem ligação alguma com o Flamengo, a intenção é
conscientizar e incentivar a doação, inclusive estamos buscando outros
casos de jogadores polêmicos para realizar novas ações - disse Raphael
Borges, um dos idealizadores da campanha.
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)

Apesar de ter atraído muita atenção dos torcedores, que paravam a todo
momento para tirar fotografias, a ação não foi um grande sucesso em
termos de doações. Minutos antes do jogo, quando boa parte da torcida já
estava no estádio, foram recolhidas em torno de dez camisas de
Ronaldinho. Além da ajuda de torcedores, o Exército da Salvação tem
recebido doações de lojistas.
- A ideia é fazer um leilão beneficente para arrecadar dinheiro para o
Exército da Salvação. Outras serão doadas. Ainda não há uma estimativa
do número de camisas. O balanço ainda vai ser feito e divulgado -
complementou Raphael Borges.
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)

Um dos torcedores que aderiram à campanha foi o auxiliar de escritório
Rafael Barra. Ele não pensou duas vezes e doou sua camisa do Fla com o
nome de Ronaldinho.
- Usei essa camisa três vezes só. Ronaldinho já era. Não vale a pena
guardar. Ronaldinho foi traíra mesmo, de alto escalão. Saiu do Flamengo
do nada. Já que o irmão dele foi lá na Gávea pegar camisa, está aí, ele
pode ficar com todas - disse Rafael Barra, referindo-se ao episódio em
que Assis foi até a loja oficial do clube e quis levar produtos,
alegando que o Fla devia a Ronaldinho.
(Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)

Bom público e fila na hora do jogo
Uma grande fila se formou para a venda de ingressos no Setor Leste do
Engenhão. Pouco antes do jogo, ela se estendia até e fazer curva na Rua
das Oficinas. Dentro do estádio, o público para Flamengo x Santos também
foi bom. A torcida parece tentar esquecer a crise por que passou o
clube e acreditar numa recuperação do Rubro-Negro no Brasileirão.
Fonte: GLOBOESPORTE.com
Por Richard Souza Rio de Janeiro
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